sexta-feira, 11 de maio de 2012

Aplauso aos corruptos





Aplauso aos corruptos



      Ao invés de repudiarmos os corruptos, a nossa cultura ainda é de aplaudi-los, com o pretexto de que eles são os espertos e nós os bobos. Talvez seja por isso que eles continuem reincidentes, mesmo depois de algumas represálias. Se cada um a eles virasse as outras, sem cumprimentá-los, possivelmente eles sentiriam o peso da rejeição. Entretanto, o contrário é o que acontece.
       Alguns políticos que foram punidos pela justiça reconquistaram os seus mandatos, graças à nossa aceitação com a corrupção, ignorando sua ficha suja e o trabalho da imprensa, mostrando caos e mais caos com a devida comprovação da culpa, vai-se de água baixo, sem o efeito desejado. "O horário político é o único momento em que ladrões ficam em cadeia nacional." (Escola P.G.V.,Aracaju). Vemos um verdadeiro foguetório para recepcionar políticos ao retornar às suas cidades de origem, depois de um tempo fora, em razão de alguma punição.
      Encaixa-se no termo, em que "fins  justificam os meios", tudo valendo para se manter no poder. E nós continuamos votando neles. Esse é o perfil do brasileiro diante de um político corrupto, porque, apesar de tudo, não mudará nada se eu tiver iniciativa sozinha, não é?

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os tempos da vida de Moacyr Scliar




Os tempos da vida de Moacyr Scliar


           A crônica de Moacyr Scliar, de forma geral, fala da relação dos verbos com a vida.
            Sabemos conjugar os verbos em presente, passado e futuro, ótimo. Porém não sabemos como administrar a vida, o tempo em que estamos. O passado se foi, não podemos nos prender  a isso. O futuro, totalmente incerto, então, o que temos que fazer é saber viver o presente, o hoje.
            Não fale, não se comprometa com o "eu amarei", pois no mundo de hoje, o "amarei" pode se transformar em "eu nunca amei". Portanto, não se prenda ao passado e não se renda ao futuro, viva o presente!


  

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O coração tem razões que a própria razão desconhece





       O coração tem razões que a própria razão desconhece 



            Quando falamos em coração e razão, logo surge a dúvida: demonstrar ou "ser forte". Todas as pessoas se sentem fracas ao falar sobre sentimentos. Cada pessoa pensa, age, de uma maneira totalmente diferente da outra.
            Uma pessoa apaixonada, envolvida com alguém, vai char sempre uma maravilha, apelidos, carinhos, que uma pessoa racional, não apaixonada ou não envolvida, acharia "ridículo", desnecessário ou até constrangedor. O amor cega, prende, faz a pessoa se envolver com a outra de uma maneira em que no ponto de vista alheio não faz sentido algum.
            Essas pessoas se tornam dependentes, submissas ao seu parceiro, tornando "inseparável" um ao outro, o que não deveria acontecer. Nascemos livres para enfrentar o mundo. Está certo que ter alguém ao lado, para compartilha, amar e viver, faz parte e faz bem. Mas aí o erro, se entregar não faz bem. Quando acaba o relacionamento, vem a dor da perda e todos os "problemas" que não encontrariam se apenas curtissem o momento. "O relacionamento é o único sentimento egoísta, quando acaba não aceita a amizade." (Fael).
            Apaixonar-se, viver com alguém é essencial, até certo ponto. Passar dos limites não faz bem para quem vê e no fina, não faz bem para quem vive. Então curta o momento, viva, mas não se entregue de maneira avassaladora.